terça-feira, 11 de março de 2014

A Amante de Freud

Estou lendo o livro "A Amante de Freud" de JENNIFER KAUFMAN e KAREN MACK - Ed. Casa da Palavra. Eu recomendo.

UM ROMANCE ARREBATADOR, INSPIRADO NO CASO DE AMOR ENTRE SIGMUND FREUD E MINNA, SUA CUNHADA.

Viena, virada do século XIX. Desempregada e sem ter aonde ir, Minna só pode recorrer a uma solução: morar temporariamente com a irmã Martha e seu marido, Sigmund Freud, que começava a ser reconhecido por suas teses sobre subjetividade e inconsciente.

Quando chega na nobre casa dos Freud, é recebida com o carinho da irmã e dos sobrinhos, e, mais ainda, encontra um lugar onde pode cultivar seu interesse de longa data pela arte e pela psique humana: o escritório do pioneiro sobre os estudos da psicanálise. O que antes parecia uma inocente visita noturna para as conversas intelectuais dos dois acaba transformando-se na única salvação de uma mulher desiludida e de um homem repleto de teorias sobre o relacionamento, mas infeliz no casamento. A paixão ardente e proibida agora é impossível de ser ignorada.

Nesta história de amor e traição, realidade e ficção se misturam perfeitamente, criando um retrato convincente de uma mulher inesquecível e sua luta para conciliar o seu carinho por sua irmã com seu obsessivo desejo pelo cunhado, o pai da psicanálise.

Fonte: Ed. Casa da Palavra

sábado, 8 de março de 2014

Parabéns para as mulheres


No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Homenagem a Gugu Olimecha

O comediante e redator do programa "Zorra Total" da TV Globo, Gugu Olimecha, faleceu quinta-feira passada, 6 de março. Em 2003, trabalhei com ele assessorando uma peça de sua autoria chamada "A Louca de Copacabana", onde também fez a direção. Convivi com ele durante este trabalho por mais de três meses e ficamos amigos. Nunca perdemos o contato. Ele foi assistir uma peça minha "Entre Mechas e Reflexos" em 2011. DESCANSE EM PAZ GUGU.